domingo, 28 de setembro de 2008

Quem a apóia?

Nas discussões posteriores à passagem do presidente Lula em Natal, os aliados da borboleta soltaram algumas pérolas. Os deputados José Dias, Getúlio Rego, Luiz Almir e Leonardo Nogueira chamaram o presidente, que no comício falou umas verdades sobre a postura política reacionária do senador José Agripino, de anti-cristo e de embriagado. Parte da imprensa potiguar, ligada a esse grupo da reação, passou a repercutir as opiniões expressas pelos deputados e achincalharam o nome do presidente da República. Jogo mais baixo, jamais confrontado pela borboleta. Que, aliás, contraditoriamente continuou afirmando sua pertença à base do presidente Lula. Afirmou na tevê ter votado nele, mas foi desmentida por notas jornalísticas do período eleitoral de 2006, mostrando que ela votara em Heloísa Helena e Alckmin. Tentando remediar, procurou Anna Ruth para dizer que havia votado em HH no primeiro turno e em Lula, "por ser a melhor alternativa no momento". Quer dizer, se votou, não votou por convicção partidária ou ideológica. O que, no mínimo, significa que não é uma entusiasta defensora do governo. De noite, na presença do povo, é lulista. De manhã, agripinista e demoníaca.
Por isso, ao ser procurada pelos deputados dos partidos apoiadores de Lula, em 2006, deu um não à proposta de declarar apoio ao presidente. Prefere os poderosos reacionários da estirpe de Almir, Dias, Agripino, João Maia e Robinson Faria, ao povo.

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